quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Love is...
There was once you.
I feel nothing when I say I will never know your brown eyes again.
Unrequited love, I wore your marks on my skin... "
- http://mariavsa.blogspot.com/
Don't kid yourselves, ladies.
- http://mariavsa.blogspot.com/
YES
"The Diving Bell and the Butterfly" transcends all levels of inspiration.
Hold fast to the human inside you.
- http://mariavsa.blogspot.com/
Good girl. Bad girl.
O Autor deste blog publicou esta história:
"A quiet parting"
"Don't leave me, I am scared that I will need you" she murmured to herself as her eyes, fixed on her lover's shadow, helplessly watched the moving image dissapear.She knew words no longer possessed the value they once held. Time's dust buried them. Now, a new foundation from which to plant flowers surfaced, only she thought herself incapable of finding the seeds required for a garden she never had."Illusions follow me closely, but you followed closer than all", she reflected one evening, as the memories of a distant past reunited with her before the timid sun hid beneath a welcoming ocean.Months passed, and though her face grew weary with grief, she could never forget her lover's eyes. She yearned the beauty those eyes made her feel, the solace they promised in trying times, and the unique revelation of an unforgettable love."We are together in my dreams, where you can never leave", and with this thought, one winter's night, she never openned her eyes again. "
- http://mariavsa.blogspot.com/
Hitchcock
- http://mariavsa.blogspot.com/
- http://mariavsa.blogspot.com/
Lovers. Love. Forever...
- http://mariavsa.blogspot.com/
The passenger
one day, i want to believe that i will be alright. one day, i want to believe that i will be accustomed to this grief. one day, i want to believe that things wont matter as much as they do now.i ask for a mental awakening, stimulating ideas, positivity, and some type of comfort. "
- http://mariavsa.blogspot.com/
What a frightening thing the human is
- John Steinbeck
As happens sometimes...
- John Steinbeck, "Mice And Men"
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Sometimes in a teenager's life...
Sometimes in a teenager's life, it's all about romance.
Sometimes in a teenager's life, it's all about love.
But also, there's another times, these another sometimes...
Sometimes in a teenager's life, it's all about feeling lonelly.
Sometimes in a teenager's life, it's all about wanting to die...
Sometimes in a teenager's life, it's all about wanting to run far away from everyone else.
Sometimes in a teenager's life, it's all about wanting to run far away from themselfs...
Sometimes, it isn't enough.
Sometimes, no one can understand us.
Sometimes, we get tired of the judgements of those who don't even know us.
Sometimes, it's hard...
There's this times, this sometimes, that i want to run, to hide, to be found, to get lost, to be heard, to don't speak, to see what's happening, to close my eyes to it all...
Sometimes, this times, are always... sometimes i wanna scream, sometimes i wanna write all my feeling down to paper so no one could ever read them, sometimes i want to scream out loud all of my inner feelings...
Sometimes, i laugh, i smile, i cry, i run, i smoke, i drink, i go out, i go shopping, i eat fast food, i pretend i'm doing my homework, i make a joke, i sing, i write, i say the truths, i scream, i jump, i paint, i kiss, i dance, and i dance a lot... sometimes, it isn't about what people see.
Sometimes it's about what people don't.
Sometimes, a normal teenager, it's the one who's about to commit suicide.
Sometimes it's not just "some times".
Sometimes it's "often".
Sometimes teenagers keep the truth to themselfs.
Sometimes, we just need to explode!
Sometimes i wanna be another person.
Sometimes i'm so glad about the person i know i am today.
Sometimes, i just wanna get it out of my chest, of my head, of my heart...
Sometimes it's soooo easy. But most of the times it's so damn hard...
Sometimes i wish i could die.
Sometimes i wish i could be saved.
Sometimes it's so much to bear.
Sometimes, it's just so hard to bear...
Sometimes we just don't see an end to it all...
Sometimes, we give the best of us to those who don't even know our names...
Sometimes we lose hope.
Sometimes we're popular. Sometimes we're heroes.
Sometimes we're a joke.
Sometimes, in a teenager's life, we just start to give up...
Acho que até hoje, nunca tinha escrito algo tão sincero, tão transparente. Aliás, isto não foi escrever. Foi dar-me a conhecer... Por vezes os outros escolhem o nosso futuro, as nossas opções, e damos por nós sem opções e com apenas um caminho, caminho esse que não queremos seguir mas vemo-nos obrigados. Por vezes o peso do arrependimento é mais pesado que a nossa consciência. Insónias... diz-se que os adultos sofrem por causa do stress do trabalho, que os adultos têm outras preocupações... então e nós?? Somos uma caixa com todas as emoções no seu extremo! amor. raiva. desprezo. tudo. não me venham com essa do "quem me dera ter a tua idade". Só se fosse para poderem voltar atrás... mudar tudo tudo tudo. Tornarem-se pessoas melhores, mais felizes. Temos pena. O mundo já está demasiado cheio de adolescentes e os seus pesadelos...
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
to the usa
and your lips look new
they have things to say that i've never heard
i should be out west
where we've talked by the bay
now your eyes face east
they've seen things that say what i've never heard
no one word
a word like love could explain or contain what i'm feeling
and i won't try to summon the
words to catch the ways to keep when we can't touch
i won't ask for much
just show me how to bring
clarity to bear
down on what i've come to
believe that we would share
to see and to believe
we could make the way
on our silly time
girl it isn't too late
to make that start
to be so bold
now you've come back home
all out of touch
is that asking much
have i asked you much
i won't ask for much..."
-Vetiver, "No one word"
Não foi por acaso
se cruzou com o meu sangue que veio do norte.
Não foi por acaso que o meu sangue que veio do oriente
encontrou o meu sangue que estava no ocidente.
Não foi por acaso nada do que hoje sou.
Desde há muitos séculos se sabia
que eu havia de ser aquela onde se juntariam todos os sangues da terra
e por isso me estimaram através da História
ansiosos por este meu resultado que até hoje foi sempre futuro.
E aqui me têm hoje
incapaz de não amar a todos um por um
que todos são meus e me pertencem
e por isso mesmo não lhes perdoo faltas de amor.
Mas por que maldição me não entendem
se eu os entendo a todos?
Eu sei, eu sei porquê:
Falta-lhes a eles terem, como eu, a correr-lhes pelas veias todos os sangues da terra.
A lei é clara: ninguém ama senão os seus.
E os meus são os de todos, os sangues da terra."
- José de Almada Negreiros, "Rosa dos Ventos"
What colour are you?
http://pt.netlog.com/aranko/blog/blogid=1489432#blog
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
P.S.: I LOVE YOU
Blair: Why? Give me a reason... and "I'm Chuck Bass" doesn't count.
Chuck: 'Cause you don't want to.
Blair: That's not enough...
Chuck: 'Cause I don't want you to...
Blair: That's not enough...
Chuck: What else is there?
Blair: The true reason I should stay right where I am and not get in the car. Three words. Eight letters. Say it... and I'm yours.
Chuck: I... I ... [pause]
Blair: Thank you. That's all I needed here..."
Miguel Esteves Cardoso in Expresso
O que eu quero fazer é o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Um homem meteu-se num navio para ir atrás de uma rapariga inglesa com quem nunca tinha falado. Estava apaixonado, foi parar a Liverpool. Quando finalmente conseguiu falar com ela, arrependeu-se. Quem é que hoje é capaz de se apaixonar assim? (...)Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há. Estou farta de conversas, farta de compreensões, farta de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o medo, o desequilíbrio, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alivio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que relaxa, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "da lá um jeitinho" sentimental. Detesto esta mania contemporânea por sopas e descanso. Detesto os novos casalinhos. Por onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, fachada, abraços. O amor fechou a loja. Foi trespassado ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa a beleza. É esse o perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes.O nosso amor é para nos amar, para levarmos de repente ao céu, a tempo de ainda apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida as vezes mata o amor. A vidinha é uma conveniência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um principio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para se perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita. Não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha, é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder, não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um minuto de amor pode durar a vida inteira."
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Personal Hapiness
Sempre me caracterizaram por estar sempre a rir-me, sempre feliz, sempre o mereci ser... Dou por mim serena, olhar vazio, acordar, deitar, acordar, deitar. Rotina constante... Onde é que perdi este meu direito de sorrir? Perdi portanto, o direito à minha personalidade, nem a isso tenho acesso... Quero poder ser quem sou. Quero conseguir ser quem sou...
"a alegria adquire-se, é uma atitude de coragem, ser alegre não é fácil, é um acto de vontade..."
domingo, 30 de novembro de 2008
domingo, 23 de novembro de 2008
Be Yourself
-e.e. cummings
-Ayn Rand, from Atlas Shrugged
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
All we need, all i need...
And sometimes -- all you need is one."
Make a move
I would walk so much more... i would be so much more... for my friends, everything... for you: ANYTHING!
Dos fracos não reza a história.
PHOTOGRAPH
Our moments...
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Could my feelings be more obvious?
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
I told ya!
Quantas pessoas são capazes de dar todas as certezas do mundo sobre algo, e depois de meses ainda manter a mesma perspectiva das coisas?
Sinto-me feliz por ser capaz de dizer que sim, eu sou uma desse grupo restrito de pessoas.
Sempre disse que sim, sim e sim. Mas muitas pessoas pareceram duvidar do que estava para ali a dizer, que merecia mais e melhor, que devia sonhar mais alto. Mas para quê sonhar com coisas melhores, se são as pequeninas e simples que nos fazem felizes? Para agradar aos outros? No thanks!
Eu penso por mim, tenho a minha cabeça, as minhas perspectivas, as minhas emoções, e acima de tudo, tenho-me a mim, e não me troco por nada deste mundo!
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Lost...
Lost in space.
Lost in you.
Lost in me.
Guess i'm stuck, in this here.
And yet, somehow i don't know where i am...
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
I love zebras
terça-feira, 21 de outubro de 2008
STEREO JUNGLE CHILD
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Palavra a Palavra
Eu. Aqui.
Tu. Folha.
sábado, 11 de outubro de 2008
Upside down
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
try to think, try to say, try to know, try to change, try do to it better.
Queria poder mudar tudo.
Quero olhar para trás e perceber o que errei para ter chegado às más situações.
Quero saber o que ninguém sabe.
Quero saber aquilo que realmente quero...
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Direito de permanecer em silêncio ...
Mal habituada, e depois dou por mim assim, a pensar como será possivel ter deixado isto chegar a este ponto, e a questionar-me se poderia ter feito mais.
E o pior de tudo é que podia. Podemos sempre fazer mais...
terça-feira, 30 de setembro de 2008
RR
Queria poder dizer-te.
Queria poder explicar-te.
Queria poder...
Queria que me deixasses entrar nesse teu mundo, um mundo neste momento só teu.
Queria que me explicasses.
Queria que me fizesses ver e entender tudo o que pensas e sentes.
Queria, e queria tanto...
Será egoísta este meu querer?
Não o sei dizer, quanto mais o afirmar...
Sei que errei, mas desconheço por completo o que te fiz sentir, nunca me disses-te, nunca me mostras-te...
Mas sei, acima de tudo sei, que feliz não foi.
E só queria fazer-te feliz, como me fazias a mim.
Queria que conseguisses sentir o meu arrependimento por ter fechado os olhos a tudo o que me estavas a proporcionar.
Mas assim, esse meu querer seria egoísta... e não o sou, nem o tenciono ser.
Qual é a fórmula para o arrependimento?
Queria voltar atrás...
Será que ainda te lembras?
"Frágil a memória da paixão"...
Queria ter feito do que fomos um filme.
Queria poder ter filmado antes de tudo ter acontecido.
Queria poder cortar as partes em que não eramos o que queriamos ser,
e filmar até ao que poderiamos ser hoje!
Queria estar ao teu lado, e ajudar-te nesta tua fase...
Queria ouvir o que quer que tivesses para me dizer, mesmo que fossem coisas tristes...
Ao menos estaria a ouvir-te, como sempre fizemos um com o outro.
Queria ver-te... nem que fosse por umas horas apenas, se é que a isso tenho ainda direito...
Mas virei as costas. Deixei-te para trás, e sei que te desiludi...
Aquela maneira como me vias, enrolaste num papel, e deixas-te numa mesa dos nossos inúmeros cafés...
Aquela cumplicidade, ficou agarrada como uma pegada ao chão daquele sítio em s.pedro onde estavamos sempre...
Aquelas nossas parvoíces que nos faziam rir, perdi-as no fim de um dia cansado...
Aquela felicidade, aquela felicidade... desapareceu, e por culpa minha...
A fraqueza do ser Humano é não conseguir ver a sua própria fraqueza.
Mas eu vejo! Sei que tudo isto foi culpa minha... não tenho um único dedo a apontar-te, até porque neste momento, sei que nunca me estenderias a tua mão.
E isso magoa... mas de que outra forma poderia eu aprender?
Obrigada pelo que me ensinaste.
Obrigada pelo que me proporcionaste.
Obrigada pelos nossos cafés.
Obrigada por me teres dado o teu casaco quando tinha frio.
Obrigada por me teres aquecido as mãos quando ficavamos horas e horas a conversar a olhar para o nada, pois a companhia um do outro bastava.
Obrigada por nunca me teres julgado.
Obrigada por teres sido comigo, quem realmente és.
Obrigada por me teres feito feliz.
Obrigada por teres acreditado na nossa relação e teres feito os possíveis para que resultasse.
Obrigada por teres partilhado comigo aqueles dias.
Tanta coisa há ainda por dizer.
Tanta coisa ficou ainda por esclarecer.
Tanta coisa queria poder mostrar.
Tanta coisa me está atravessado...
E tu és tanto...
O que mais me custa é pensar que me sentias a escorrer-te por entre os dedos, sem saberes o porquê... nunca falámos nisso.
E dou por mim, neste vazio. Juntando o antes, o agora e o depois...
E o pior de tudo: sem ter uma única pista.
O desconhecido consegue ser um sentimento de merda!
Queria perceber, se há esperança ou não. Mas nem uma palavra me dás para perder horas a tentar interpretá-la.
"Queria dizer aquilo que não posso dizer, fazer aquilo que não posso fazer"...
Espero que me desculpes por tudo o que se passou, mas por outro lado espero que aquilo que te fez estar comigo, essa minha essência, ainda a vejas, ou ainda exista em mim...
Posso não ser perfeita, mas isso nem tu o és...
Mas por instantes, fomos perfeitos...
Aprendi que cada minuto que passa ... é uma oportunidade única para alterar-mos tudo, e eu espero. Por ti, espero.
Ficarei aqui, para juntos irmos numa procura incessante de momentos perfeitos, que quero acreditar que ainda existem.
Porque eu gosto de ti! Gosto e gosto! E direi as vezes que forem necessárias se algum dia as palavras igualarem os sentimentos.
POR TUDO O QUE FOMOS, POR TUDO O QUE SOMOS....
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Reflexo da perfeição
Todo este tempo continuo a questionar-me de como terá sido possível termos chegado a este ponto. A distância que surgiu entre nós, a falta de confiança de ambas as partes, toda a nossa relação desapareceu, do nada.
E acredita, nada neste momento me incomoda tanto, pois não vejo o momento a partir do qual tudo começou a transformar-se no que somos hoje. Meros estranhos, desconhecidos, sem nenhum passado em comum.
Fazias-me feliz, sentia que podia confiar em ti, que tudo ia ser diferente desta vez, mas não o foi. E não por minha culpa. Tentei perceber o que se estava a passar, tentei resolver, mas já era demasiado tarde, quando me explicas-te o teu comportamento já nada sentias, tudo aquilo que dizias sentir tinha desaparecido já... E eu sem nada poder fazer para remediar as coisas. Por muito que quisesse, tu não querias.
Depois de tudo pelo que passei este ano, achei merecer o que me estavas a proporcionar. Secalhar não merecia, secalhar não mereço.
Nunca te neguei nem omiti o que sentia por ti, apesar de tudo o que me fizes-te ver, ou de tudo o que me disses-te.
Deixaste-me de rastos acredita, nada me magoou mais do que ver-te seguir em frente sem olhar para trás, sem olhar para nós... Pois fizeste-me acreditar o quão perfeito tudo estava a ser.
Como tu sabes, andei perdida este último ano, pensava que certas coisas eram as que me poderiam fazer feliz, mas já era demasiado tarde quando me apercebi do quão superficiais elas eram.
Tu mudas-te tudo. Conheci-te como amigo, mas o que sentia foi crescendo, e dou agora por mim nesta situação.
Conheço-me ao ponto de me garantir que depois de tudo o que se passou no Algarve, já teria deixado tudo para trás e seguido em frente, e se não o fiz até agora, é porque sinto e sei que gosto de ti. Já me disses-te que não sentias o mesmo, e acredita que está a ser difícil de digerir tudo isso.
Mas acima de tudo, respeito quem merece, só não reagi pior porque sabia que aquela pessoa que fez e disse todas aquelas coisas horríveis não eras tu, tu não és assim.
Se de facto não sentes nada por mim, de que me vale o esforço todo que tenho feito até agora?
Se a teu ver, se sentes que não sentes nada mais, e que não queres tentar estar comigo como estávamos, magoa, mas não posso obrigar-te a nada, por muito que me custe, vou ter de aprender a seguir em frente. Vai custar, mas não há outra solução para aquilo que estou a sentir.
Acima de tudo respeito-te, e espero que valorizes o que se passou, assim como eu valorizo. Espero que seja mesmo isto o que queres, e que não te arrependas de nada, de nenhuma opção que tenhas tomado.
Quero continuar a ser tua amiga, e peço-te, para não te afastares de mim.
Quanto a mim, vou ter de começar a ver os sentimentos noutra perspectiva...
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Beleza Celestial
Pairando magicamente em celestiais caminhos iluminados por crescentes movimentos de sedução e bruscos jogos de tentação.Eis que a proximidade constrastante,coloca olhares presos,por vontade e por fascinio.E focando as Belas faíscas e os coloridos brilhos transmutantes de seu olhar,são gerados fervores incógnitos associados pois a algo de pendor espacial,de tal modo apelativos que até o mais pobre de atenção cristaliza a paisagem mundana mantendo-se submisso perante esta imponente presença,devolvendo o foco propriedade de uma desejada princesa.A princesa dos corações vazios, que outrora reinou nestes campos e nestes montes arejados,não popula mais aqui.A elevação das cores e das águas inundadas pelos verdes texturizados,que se tornaram fruto da forte passada desta apressada força protestante, é agora destrelada por livre desejo e vontade do mundo, liberta pois deste racional dominio Terrestre.Tranportando para alem das riquezas rochosas, há que satisfazer sua merecida paixão ,esta divindade dos campos Triunfantes, tem um controlo sobre toda minha vontade.Tacteando quase cegamente esta ocasionalmente rugosa feição deste apaixonado vulto, vivo agora tranquilizado pela beleza e paixão do momento, entregando-me á vivencia da paz e do amor,que apenas musas de origem celestial me conseguiram entregar.
Sinto.Quero.Desejo.
Sinto falta do meu futuro. Futuro esse à muito prometido, mas que até hoje a sua palavra foi em vão. Acordo com manhãs tão cheias de certezas, tão vazias de mim…sinto um vazio, mas ao mesmo tempo sinto que consigo transmitir a imensidão do meu ser, como se de um ser satisfeito com o mundo se tratasse, ou consigo mesmo… por momentos pensei encontrar esse momento que me iria preencher, enganei-me, era tudo tão errado… voltei a achar que encontrara esse lugar, errei por me ter enganado de novo, tamanha ilusão… será que apesar de sabermos qual o momento que precisamos, poderemos alguma vez encontrá-lo? Mais grave ainda, seremos capazes de reconhecê-lo? Ou essa ânsia por alcança-lo tomará conta de nós?Sinto falta desse meu futuro. Quero esse momento. Desejo-o. Será que me sentirei completa após toda esta aprendizagem e reconhecimento desse momento? Não o sei dizer. Nunca me questionei acerca de tal problemática… apenas sei que sinto essa falta. E é para mim uma falta sentida. Quero agarrar todas essas certezas que me envolvem com o nascer do sol, e que me agarram noite dentro. Quero. Por momentos achei controlar tudo o que sentia. Que absurdo.. quem somos nós para controlarmos o que quer que seja, se nada do que possamos fazer, dependerá a 100% de nós? É necessário um consenso com o mundo exterior.Quero gritar. Apetece-me. Quero sorrir. Quero. E quero tanto… desejo esse futuro enganador, pois nunca anunciará a sua chegada.Por momentos sinto ter encontrado esse futuro. Até agora afirmo que sim. Até agora não me enganei, não errei, não me iludi… mas este futuro pode ser arrebatado por um outro, que me fragilizará. Quero um futuro com fim. Sem mais nenhum depois desse.Sinto falta desse futuro conclusivo. Futuro que me esclareceria e que me acordará com as certezas na balança, em pé de igualdade. Sinto falta de reconhecer esse momento tão desejado… momento pelo qual esperei todo este tempo… sem nunca o ter vislumbrado…Mas eu espero. Aguardo ansiosamente por esse momento, desse dia, nesse futuro. Agarro-me ao presente com todas as minhas forças, na expectativa desse futuro poder ser esse meu presente.Mas eu espero. Ansiosa. Temerosamente… Tenho medo por não saber se serei capaz de ter essa capacidade de o apreciar, de o aproveitar, de o ver acontecer… Esse meu futuro só eu conheço. Só a mim foi prometido tal oásis. Um futuro só meu. Um futuro só nosso…
Rídiculo..talvez. não percebi bem o que é que me deu para escrever isto, eram 5 da manhã e não conseguia dormir. Precisava de escrever, de me acalmar. O que quer que seja que este texto signifique, ou transpareça de mim, sei no fundo a quem é que se refere. Sei o que me estava atravessado, o que precisava de dizer. Desta história (da minha história) guardo bons e maus momentos. Mas acima de tudo, gosto de pensar que guardo momentos... Raquel Aquino
O fazer sentir de um olhar
Por vezes é o olhar que grita, que diz tudo o que nos estava atravessado cá dentro. Que nos apresenta ao mundo exterior, esse mundo indiferente, esse mundo dos outros, que não pela nossa própria vontade, é também o nosso por imposição. Queria poder dizer todo o poder que te envolve, descrever os teus actos que se transformam em momentos, momentos esses que não consigo esquecer.
Gostava de poder abraçar todo esse teu ser que embarca consigo todo esse teu pensamento, todas essas tuas palavras, que te saiem como uma filosofia que não precisa de premeditação.
Ás vezes pode parecer que o nosso significado é insignificante para os outros, que por vezes não importa o número de palavras que utilizemos, simplesmente terão um significado negativo, nao terão a força do olhar.
Mas tu não, tu és diferente, demonstras saber ter aprendido toda essa estratega, que só os mais sábios souberam até hoje: igualar o poder das palavras com o do olhar.
E é por dominares estas duas artes, que te destacas. Destaco-te por isso, por saberes usar as palavras certas, quando uma ou duas bastam.
Para ti, Margarida
Para ti, Joana
Quanto mais olhamos para o relógio, mais devagar ele anda. É tudo uma questão de equilíbrio como digo sempre. Para receberes uma parte, tens de dar uma outra em troca. e por vezes aprendemos que nem vale a pena entrar em certos jogos, por se rodearem de regras detestáveis, das quais não temos o menor controlo, regras que não nos poderiam nunca dar algo em troca, apesar de todas as nossas estratégias. há que esperar que o jogo certo apareça, fazer a aposta certa, porque de que vale dizer que esse jogo não existe, se ainda só conhecemos uns tantos? Mas por vezes cansamo-nos de tentar, parece que todo o nosso empenho nem no nosso reflexo se mostra. Mas uma coisa te garanto, tu conheces-me e eu a ti. Há muita coisa ainda por descobrir, muita coisa ainda para fazermos, e faremos tudo isso juntas! Em Terra de cegos quem tem olho é Rei. Mais tarde ou mais cedo, esses REIS POR CONVENIÊNCIA tomarão consciência de que todo o seu trono é feito de papel. Nós somos Rainhas que construímos os nossos reinados, é o nosso panorama, é a nossa história. Construido entre risos e sorrisos, tristezas e lágrimas, mas apesar de tudo com todo o apoio e amizade que temos uma pela outra e tudo o que isso implica. Confiança. A palavra que mais gosto. Nunca é tarde para esboçar um sorriso. Pode parecer tudo negro, mas o que está a nossa frente é uma cor diferente. Cheia de texturas e misturas de materiais. Só uma parte da tela está preenchida. Cabe a nós acabarmos a partir de hoje essa mesma pintura abstracta, assim como escolher a moldura que abraçará tudo isto. Abstracta porque toda e qualquer pintura tem muito mais implicíto do que aquilo que demonstra ao olhar nu de quem não sabe ver, nem compreende a dimensão do que somos. Pode ser difícil, mas tudo nos ensina, e tudo isto nos vai servir para no futuro sabermos quem de facto é que consegue sentar-se no seu trono e sorrir, saberemos quem conhecerá todas as certezas! e esse alguém seremos nós... RJ
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Bússula
Como se o dia de hoje fosse igual a tantos outros, apesar de nem ter ainda dado nada de si.
O sol é o mesmo, a mesma rotina.
Está tudo como ontem foi deixado, e nem sei em que posição é que isso me coloca, só sei que preciso de me libertar, ser eu mesma, mas deixar de o ser.
Preciso de sair daqui, mas quero levar tudo comigo.
Sorrir mas ter razões para isso, e deixar de fingir que está tudo bem, só por acreditar que se trata de uma situação passageira, quando ninguém tem a certeza disso.
Estou cansada de dar tudo de mim e não ver nada em troca, como se o que eu tivesse dado valesse zero. Será que de facto vale? Será que trata-se apenas de uma falta de visão e de sintonia com o mundo exterior ao meu ser? Nem isso sou, sinto-me um vulto sem cara no meio de uma multidão, onde ninguém repara em ninguém, são apenas fantasmas a vaguear pela rua, cada um com a sua bússola interna, e eu sem saber onde é o Norte, e sem saber onde é que estou.
Abro os olhos para tentar aperceber-me, mas nem sei em que direcção olhar.
Sinto-me minúscula, a minha vontade, de nada conta.
As minhas palavras nada atingem.
Os meus gestos nada fazem.
Mexo-me no escuro do silêncio, só eu sei o que estou a fazer, só eu consigo ter percepção do que sou, quero e faço.
Sinto-me numa sala vazia, e mesmo assim, será que ando aos encontrões no escuro?
Mesmo que assim não o fosse, nunca me cruzo contigo, apenas sinto, nada vejo.
Preciso de uma bússola, a minha cabeça desmagnetizou-se…
Raquel Aquino – 17 de Janeiro de 2008