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terça-feira, 30 de setembro de 2008

RR

Queria poder ver-te.
Queria poder dizer-te.
Queria poder explicar-te.
Queria poder...

Queria que me deixasses entrar nesse teu mundo, um mundo neste momento só teu.
Queria que me explicasses.
Queria que me fizesses ver e entender tudo o que pensas e sentes.
Queria, e queria tanto...

Será egoísta este meu querer?
Não o sei dizer, quanto mais o afirmar...
Sei que errei, mas desconheço por completo o que te fiz sentir, nunca me disses-te, nunca me mostras-te...
Mas sei, acima de tudo sei, que feliz não foi.

E só queria fazer-te feliz, como me fazias a mim.
Queria que conseguisses sentir o meu arrependimento por ter fechado os olhos a tudo o que me estavas a proporcionar.
Mas assim, esse meu querer seria egoísta... e não o sou, nem o tenciono ser.

Qual é a fórmula para o arrependimento?
Queria voltar atrás...
Será que ainda te lembras?
"Frágil a memória da paixão"...

Queria ter feito do que fomos um filme.
Queria poder ter filmado antes de tudo ter acontecido.
Queria poder cortar as partes em que não eramos o que queriamos ser,
e filmar até ao que poderiamos ser hoje!

Queria estar ao teu lado, e ajudar-te nesta tua fase...
Queria ouvir o que quer que tivesses para me dizer, mesmo que fossem coisas tristes...
Ao menos estaria a ouvir-te, como sempre fizemos um com o outro.
Queria ver-te... nem que fosse por umas horas apenas, se é que a isso tenho ainda direito...
Mas virei as costas. Deixei-te para trás, e sei que te desiludi...

Aquela maneira como me vias, enrolaste num papel, e deixas-te numa mesa dos nossos inúmeros cafés...
Aquela cumplicidade, ficou agarrada como uma pegada ao chão daquele sítio em s.pedro onde estavamos sempre...
Aquelas nossas parvoíces que nos faziam rir, perdi-as no fim de um dia cansado...
Aquela felicidade, aquela felicidade... desapareceu, e por culpa minha...

A fraqueza do ser Humano é não conseguir ver a sua própria fraqueza.
Mas eu vejo! Sei que tudo isto foi culpa minha... não tenho um único dedo a apontar-te, até porque neste momento, sei que nunca me estenderias a tua mão.
E isso magoa... mas de que outra forma poderia eu aprender?

Obrigada pelo que me ensinaste.
Obrigada pelo que me proporcionaste.
Obrigada pelos nossos cafés.
Obrigada por me teres dado o teu casaco quando tinha frio.
Obrigada por me teres aquecido as mãos quando ficavamos horas e horas a conversar a olhar para o nada, pois a companhia um do outro bastava.
Obrigada por nunca me teres julgado.
Obrigada por teres sido comigo, quem realmente és.
Obrigada por me teres feito feliz.
Obrigada por teres acreditado na nossa relação e teres feito os possíveis para que resultasse.
Obrigada por teres partilhado comigo aqueles dias.

Tanta coisa há ainda por dizer.
Tanta coisa ficou ainda por esclarecer.
Tanta coisa queria poder mostrar.
Tanta coisa me está atravessado...
E tu és tanto...

O que mais me custa é pensar que me sentias a escorrer-te por entre os dedos, sem saberes o porquê... nunca falámos nisso.
E dou por mim, neste vazio. Juntando o antes, o agora e o depois...

E o pior de tudo: sem ter uma única pista.
O desconhecido consegue ser um sentimento de merda!
Queria perceber, se há esperança ou não. Mas nem uma palavra me dás para perder horas a tentar interpretá-la.

"Queria dizer aquilo que não posso dizer, fazer aquilo que não posso fazer"...

Espero que me desculpes por tudo o que se passou, mas por outro lado espero que aquilo que te fez estar comigo, essa minha essência, ainda a vejas, ou ainda exista em mim...

Posso não ser perfeita, mas isso nem tu o és...

Mas por instantes, fomos perfeitos...
Aprendi que cada minuto que passa ... é uma oportunidade única para alterar-mos tudo, e eu espero. Por ti, espero.
Ficarei aqui, para juntos irmos numa procura incessante de momentos perfeitos, que quero acreditar que ainda existem.

Porque eu gosto de ti! Gosto e gosto! E direi as vezes que forem necessárias se algum dia as palavras igualarem os sentimentos.

POR TUDO O QUE FOMOS, POR TUDO O QUE SOMOS....

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Reflexo da perfeição

Queria dizer-te todas aquelas pequenas coisas que ficaram por dizer, ou por falta de coragem ou por não achar que as merecias ouvir.
Todo este tempo continuo a questionar-me de como terá sido possível termos chegado a este ponto. A distância que surgiu entre nós, a falta de confiança de ambas as partes, toda a nossa relação desapareceu, do nada.
E acredita, nada neste momento me incomoda tanto, pois não vejo o momento a partir do qual tudo começou a transformar-se no que somos hoje. Meros estranhos, desconhecidos, sem nenhum passado em comum.
Fazias-me feliz, sentia que podia confiar em ti, que tudo ia ser diferente desta vez, mas não o foi. E não por minha culpa. Tentei perceber o que se estava a passar, tentei resolver, mas já era demasiado tarde, quando me explicas-te o teu comportamento já nada sentias, tudo aquilo que dizias sentir tinha desaparecido já... E eu sem nada poder fazer para remediar as coisas. Por muito que quisesse, tu não querias.
Depois de tudo pelo que passei este ano, achei merecer o que me estavas a proporcionar. Secalhar não merecia, secalhar não mereço.
Nunca te neguei nem omiti o que sentia por ti, apesar de tudo o que me fizes-te ver, ou de tudo o que me disses-te.
Deixaste-me de rastos acredita, nada me magoou mais do que ver-te seguir em frente sem olhar para trás, sem olhar para nós... Pois fizeste-me acreditar o quão perfeito tudo estava a ser.
Como tu sabes, andei perdida este último ano, pensava que certas coisas eram as que me poderiam fazer feliz, mas já era demasiado tarde quando me apercebi do quão superficiais elas eram.
Tu mudas-te tudo. Conheci-te como amigo, mas o que sentia foi crescendo, e dou agora por mim nesta situação.
Conheço-me ao ponto de me garantir que depois de tudo o que se passou no Algarve, já teria deixado tudo para trás e seguido em frente, e se não o fiz até agora, é porque sinto e sei que gosto de ti. Já me disses-te que não sentias o mesmo, e acredita que está a ser difícil de digerir tudo isso.
Mas acima de tudo, respeito quem merece, só não reagi pior porque sabia que aquela pessoa que fez e disse todas aquelas coisas horríveis não eras tu, tu não és assim.
Se de facto não sentes nada por mim, de que me vale o esforço todo que tenho feito até agora?
Se a teu ver, se sentes que não sentes nada mais, e que não queres tentar estar comigo como estávamos, magoa, mas não posso obrigar-te a nada, por muito que me custe, vou ter de aprender a seguir em frente. Vai custar, mas não há outra solução para aquilo que estou a sentir.
Acima de tudo respeito-te, e espero que valorizes o que se passou, assim como eu valorizo. Espero que seja mesmo isto o que queres, e que não te arrependas de nada, de nenhuma opção que tenhas tomado.
Quero continuar a ser tua amiga, e peço-te, para não te afastares de mim.
Quanto a mim, vou ter de começar a ver os sentimentos noutra perspectiva...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Beleza Celestial

Dedicatória de um grande amigo, Hugo Barreiros, para um trabalho fotográfico para a disciplina de Desenho, onde o objectivo era a caracterização de cada aluno, através de fotografias, pedi a este amigo uma descrição minha para acrescentar no meu trabalho. Liceu de S.João do Estoril, 2007

Pairando magicamente em celestiais caminhos iluminados por crescentes movimentos de sedução e bruscos jogos de tentação.Eis que a proximidade constrastante,coloca olhares presos,por vontade e por fascinio.E focando as Belas faíscas e os coloridos brilhos transmutantes de seu olhar,são gerados fervores incógnitos associados pois a algo de pendor espacial,de tal modo apelativos que até o mais pobre de atenção cristaliza a paisagem mundana mantendo-se submisso perante esta imponente presença,devolvendo o foco propriedade de uma desejada princesa.A princesa dos corações vazios, que outrora reinou nestes campos e nestes montes arejados,não popula mais aqui.A elevação das cores e das águas inundadas pelos verdes texturizados,que se tornaram fruto da forte passada desta apressada força protestante, é agora destrelada por livre desejo e vontade do mundo, liberta pois deste racional dominio Terrestre.Tranportando para alem das riquezas rochosas, há que satisfazer sua merecida paixão ,esta divindade dos campos Triunfantes, tem um controlo sobre toda minha vontade.Tacteando quase cegamente esta ocasionalmente rugosa feição deste apaixonado vulto, vivo agora tranquilizado pela beleza e paixão do momento, entregando-me á vivencia da paz e do amor,que apenas musas de origem celestial me conseguiram entregar.

Sinto.Quero.Desejo.

Sinto falta do meu futuro. Futuro esse à muito prometido, mas que até hoje a sua palavra foi em vão. Acordo com manhãs tão cheias de certezas, tão vazias de mim…sinto um vazio, mas ao mesmo tempo sinto que consigo transmitir a imensidão do meu ser, como se de um ser satisfeito com o mundo se tratasse, ou consigo mesmo… por momentos pensei encontrar esse momento que me iria preencher, enganei-me, era tudo tão errado… voltei a achar que encontrara esse lugar, errei por me ter enganado de novo, tamanha ilusão… será que apesar de sabermos qual o momento que precisamos, poderemos alguma vez encontrá-lo? Mais grave ainda, seremos capazes de reconhecê-lo? Ou essa ânsia por alcança-lo tomará conta de nós?Sinto falta desse meu futuro. Quero esse momento. Desejo-o. Será que me sentirei completa após toda esta aprendizagem e reconhecimento desse momento? Não o sei dizer. Nunca me questionei acerca de tal problemática… apenas sei que sinto essa falta. E é para mim uma falta sentida. Quero agarrar todas essas certezas que me envolvem com o nascer do sol, e que me agarram noite dentro. Quero. Por momentos achei controlar tudo o que sentia. Que absurdo.. quem somos nós para controlarmos o que quer que seja, se nada do que possamos fazer, dependerá a 100% de nós? É necessário um consenso com o mundo exterior.Quero gritar. Apetece-me. Quero sorrir. Quero. E quero tanto… desejo esse futuro enganador, pois nunca anunciará a sua chegada.Por momentos sinto ter encontrado esse futuro. Até agora afirmo que sim. Até agora não me enganei, não errei, não me iludi… mas este futuro pode ser arrebatado por um outro, que me fragilizará. Quero um futuro com fim. Sem mais nenhum depois desse.Sinto falta desse futuro conclusivo. Futuro que me esclareceria e que me acordará com as certezas na balança, em pé de igualdade. Sinto falta de reconhecer esse momento tão desejado… momento pelo qual esperei todo este tempo… sem nunca o ter vislumbrado…Mas eu espero. Aguardo ansiosamente por esse momento, desse dia, nesse futuro. Agarro-me ao presente com todas as minhas forças, na expectativa desse futuro poder ser esse meu presente.Mas eu espero. Ansiosa. Temerosamente… Tenho medo por não saber se serei capaz de ter essa capacidade de o apreciar, de o aproveitar, de o ver acontecer… Esse meu futuro só eu conheço. Só a mim foi prometido tal oásis. Um futuro só meu. Um futuro só nosso…

Rídiculo..talvez. não percebi bem o que é que me deu para escrever isto, eram 5 da manhã e não conseguia dormir. Precisava de escrever, de me acalmar. O que quer que seja que este texto signifique, ou transpareça de mim, sei no fundo a quem é que se refere. Sei o que me estava atravessado, o que precisava de dizer. Desta história (da minha história) guardo bons e maus momentos. Mas acima de tudo, gosto de pensar que guardo momentos... Raquel Aquino

O fazer sentir de um olhar

Por vezes achamos que basta uma palavra para vergar uma vontade.
Por vezes é o olhar que grita, que diz tudo o que nos estava atravessado cá dentro. Que nos apresenta ao mundo exterior, esse mundo indiferente, esse mundo dos outros, que não pela nossa própria vontade, é também o nosso por imposição. Queria poder dizer todo o poder que te envolve, descrever os teus actos que se transformam em momentos, momentos esses que não consigo esquecer.
Gostava de poder abraçar todo esse teu ser que embarca consigo todo esse teu pensamento, todas essas tuas palavras, que te saiem como uma filosofia que não precisa de premeditação.
Ás vezes pode parecer que o nosso significado é insignificante para os outros, que por vezes não importa o número de palavras que utilizemos, simplesmente terão um significado negativo, nao terão a força do olhar.
Mas tu não, tu és diferente, demonstras saber ter aprendido toda essa estratega, que só os mais sábios souberam até hoje: igualar o poder das palavras com o do olhar.
E é por dominares estas duas artes, que te destacas. Destaco-te por isso, por saberes usar as palavras certas, quando uma ou duas bastam.

Para ti, Margarida


Dá-me um ponto de partida. sempre soubeste o caminho a percorrer para a chegada. sempre soubeste a resposta para os meus problemas, sempre me apoias-te quando os tive, ou apenas permaneces-te a meu lado por saberes o quanto isso significava para mim. Sempre. Apesar desse teu horário scandalous conseguimos manter esta sintonia e cumplicidade. ensinaste-me tanto... ensinaste-me que por vezes é necessário dar um passo atrás para poder prosseguir, que por vezes são as coisas mais ridículas que nos fazem rir, e de tanta coisa nos rimos. 1 ano quase, tao pouco, mas tanto... por vezes bastava saber que te podia ligar para saber que as coisas mais ridiculas que me atormentavam, poderiam ter uma solução. muita coisa me confiaste, contas-te, desabafas-te, e de que outro modo me poderias ter dado a conhecer senão desse? por vezes o que importa não é o que julgam de nós, mas sim o julgamento que fazemos de nós mesmos. entendias o que me rodeava, esse panorama tão confuso com o qual nem sempre sabia lidar. e dizias-me a tua visão das coisas, sem qualquer intencionalidade de retirares proveito disso, sinceridade... por vezes achamos que tudo pode ser perfeito, ou teimamos para que se torne, mas aprendemos que é impossível. por vezes trata-se de saber lidar com o que nos dão, o que nem sempre conseguimos... ou complicamos de mil e uma formas só para demonstrar o quão complicada é a situação. traçamos planos, concretizamos desejos, perdemos sonhos. mas tudo isto nos ensina a crescer, por maiores que sejam as nossas parvoices, tudo isso nos faz crescer, nos fez crescer... Não se trata da forma como podiamos ter encarado as coisas, trata-se do modo como soubemos lidar com elas. CHEER! RM

Para ti, Joana




Há coisas que não estão nas nossas mãos. e o que não depende de nós é secundário, por essa mesma razão. O que importa é o que queremos e aquilo que podemos fazer por essa mesma coisa. O que interessa é sabermos distinguir o que queremos daquilo que precisamos, ou que achamos precisar.... RJ
Quanto mais olhamos para o relógio, mais devagar ele anda. É tudo uma questão de equilíbrio como digo sempre. Para receberes uma parte, tens de dar uma outra em troca. e por vezes aprendemos que nem vale a pena entrar em certos jogos, por se rodearem de regras detestáveis, das quais não temos o menor controlo, regras que não nos poderiam nunca dar algo em troca, apesar de todas as nossas estratégias. há que esperar que o jogo certo apareça, fazer a aposta certa, porque de que vale dizer que esse jogo não existe, se ainda só conhecemos uns tantos? Mas por vezes cansamo-nos de tentar, parece que todo o nosso empenho nem no nosso reflexo se mostra. Mas uma coisa te garanto, tu conheces-me e eu a ti. Há muita coisa ainda por descobrir, muita coisa ainda para fazermos, e faremos tudo isso juntas! Em Terra de cegos quem tem olho é Rei. Mais tarde ou mais cedo, esses REIS POR CONVENIÊNCIA tomarão consciência de que todo o seu trono é feito de papel. Nós somos Rainhas que construímos os nossos reinados, é o nosso panorama, é a nossa história. Construido entre risos e sorrisos, tristezas e lágrimas, mas apesar de tudo com todo o apoio e amizade que temos uma pela outra e tudo o que isso implica. Confiança. A palavra que mais gosto. Nunca é tarde para esboçar um sorriso. Pode parecer tudo negro, mas o que está a nossa frente é uma cor diferente. Cheia de texturas e misturas de materiais. Só uma parte da tela está preenchida. Cabe a nós acabarmos a partir de hoje essa mesma pintura abstracta, assim como escolher a moldura que abraçará tudo isto. Abstracta porque toda e qualquer pintura tem muito mais implicíto do que aquilo que demonstra ao olhar nu de quem não sabe ver, nem compreende a dimensão do que somos. Pode ser difícil, mas tudo nos ensina, e tudo isto nos vai servir para no futuro sabermos quem de facto é que consegue sentar-se no seu trono e sorrir, saberemos quem conhecerá todas as certezas! e esse alguém seremos nós... RJ

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Bússula

Cansada de acordar com a mesma expressão na cara.
Como se o dia de hoje fosse igual a tantos outros, apesar de nem ter ainda dado nada de si.
O sol é o mesmo, a mesma rotina.
Está tudo como ontem foi deixado, e nem sei em que posição é que isso me coloca, só sei que preciso de me libertar, ser eu mesma, mas deixar de o ser.
Preciso de sair daqui, mas quero levar tudo comigo.
Sorrir mas ter razões para isso, e deixar de fingir que está tudo bem, só por acreditar que se trata de uma situação passageira, quando ninguém tem a certeza disso.
Estou cansada de dar tudo de mim e não ver nada em troca, como se o que eu tivesse dado valesse zero. Será que de facto vale? Será que trata-se apenas de uma falta de visão e de sintonia com o mundo exterior ao meu ser? Nem isso sou, sinto-me um vulto sem cara no meio de uma multidão, onde ninguém repara em ninguém, são apenas fantasmas a vaguear pela rua, cada um com a sua bússola interna, e eu sem saber onde é o Norte, e sem saber onde é que estou.
Abro os olhos para tentar aperceber-me, mas nem sei em que direcção olhar.
Sinto-me minúscula, a minha vontade, de nada conta.
As minhas palavras nada atingem.
Os meus gestos nada fazem.
Mexo-me no escuro do silêncio, só eu sei o que estou a fazer, só eu consigo ter percepção do que sou, quero e faço.
Sinto-me numa sala vazia, e mesmo assim, será que ando aos encontrões no escuro?
Mesmo que assim não o fosse, nunca me cruzo contigo, apenas sinto, nada vejo.
Preciso de uma bússola, a minha cabeça desmagnetizou-se…


Raquel Aquino – 17 de Janeiro de 2008