"nas horas em que as mãos insistem em ter frio
está no meio da casa
com os dedos a recortar o ar
o calor por vezes não passa de um cigarro perdido no vazio
é sempre tarde para conhecer todas as palavras que abandonam a pele
nada habita o que só a mulher repete
talvez o tempo seja este espaço a esfregar os olhos
quando as palavras contornam as sombras
fechar os olhos ao deixado para trás
apetece-lhe dizer: estou aqui
a tentar brincar com fósforos a retirar saudade do que da chama queima
sem me queimar"
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
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