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domingo, 12 de setembro de 2010

hoping for the best but expecting the worst...


finalmente ganhei coragem para vir aqui escrever o que quer que seja. tenho tentado aguentar-me e debater-me com tudo o que tem acontecido. quis evitar escrever o que quer que seja, porque assim só estou a dizer que tenho plena consciência do que é que se passa, e não quero, não gosto desta realidade. magoa-me.
este ódio todo veio do nada, nunca percebi como é que num dia amas-me, e decides acabar. não percebo como é que no espaço de uns dias amas-me, e decides odiar-me. mas afinal de contas, o que é que realmente sentes?
disseste-me coisas horríveis, coisas que nunca ninguém me disse e que tenho tentado aguentar da melhor forma que sei e posso. mas custa. tenho guardado tudo para mim. se ia atrás, sem medos de dizer o que sentia, é porque insistia e achavas que não percebia. se agora te dei o espaço que queres, só me atacas e eu faço um esforço por engolir em seco sem responder, porque não quero alimentar mais discussões, mas é isto que não percebo. afinal o que é que queres de mim? acabaste conosco, dou-te o espaço e agora só me atacas? isto é que é respeito pela pessoa que sou e pelas pessoas que eramos e somos?? eu fiz tudo por ti, demais até, mas sem rancor, com vontade e boa intenção, e pelos vistos não chega. mais não posso fazer, acho incrível como é que é possível esse ódio todo por rejeitar o que tu tomas como por verdade, e tu nem foste capaz de ponderar o que te disse, alguma vez te menti ou pus em causa a confiança que tinhas em mim? nem me ouviste! e isso magoa! isso e todas as palavras horríveis que me tens dito. eu não mereço isto. chega. eu prometi a mim mesma que nunca mais ninguém me trataria mal. e tu passaste os limites. tu é que deixaste de querer, portanto não há mais nada que possas exigir de mim. nada! dei tudo, mesmo quando já tinha acabado tentei e insisti e disse mil e uma vezes que gostava de ti e que queria estar contigo, em vão. portanto se é isto que queres porque é que continuas a querer provocar-me?? juro que não percebo! é para ver se vou atrás? isso já eu fui! e não foi pouco. estou no meu canto, a tentar passar os dias um de cada vez, a tentar voltar a ser minimamente segura de mim, mas não é fácil. custa-me ver-te. custa-me saber que te tinha e já não tenho. aliás, pior. custa-me ver-te e saber que sabes que já não me tens, e pareces bem com essa ideia... como é que é possível? cansei de discutir. pode ser que num futuro longínquo voltemos a ser algo. por enquanto, por muito que queira, só tenciono ser tua amiga, não gosto de maus ambientes e não tenho idade nem paciência para joguinhos de provocações. mas apesar de tudo, lembro-me todos os dias dos nossos momentos, de dormir agarrada a ti, de jogarmos poquer, de fazermos batota e trocarmos cartas, das nossas conversas no meu carro ao teu colo, de te ver jogar futebol, de te apoiar quando passaste mal, custa-me não te ter do meu lado. mas estou a tentar ser forte, ou pelo menos a fingir que estou a ser forte. gosto de ti, mas sinto-me demasiado magoada para ter forças para sorrir todos os dias. tenho feito o melhor que posso, porque sei que não posso ir mais abaixo do que já estou. tenho de pensar em mim. se o sentimento existir ainda, talvez um dia. mas por muito que me custe, vou ter de me focar no dia de hoje e no amanhã.
gosto, e odeio.
R

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