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domingo, 22 de agosto de 2010

love me. love me not. love me. love me not...

Vejo-te a crescer e consigo ver-me reflectida em ti. No início fazia confusão, era assustador, eras assustador como muitas vezes te chamei, carinhosamente. A tua maneira de pensar e de falar foi desde logo bastante igual à minha, queria as mesmas coisas do que tu, precisava das mesmas coisas do que tu. Agora dou por nós nesta situação, dou por nós a cairmos em queda livre de uma montanha, onde o que nos fez cair foi o medo. O medo de agir! De querer manter o outro. De aceitar como o outro é e fazer de tudo para mantê-lo. O medo de sermos inferiores a outro alguém. Mas garanto-te que não és. Enquanto te amar desta maneira nunca o serás. Ama-me e deixa-me amar-te! Dou por nós a cair desta montanha de conflitos, ansiedades e medos. Pergunto-me, porque é que não nos tentas salvar?

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