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terça-feira, 21 de abril de 2009

BALANÇA

"pedes-me um tempo para balanço de vida
mas eu sou de letras não me sei dividir
para mim um balanço é mesmo balançar
balançar ate dar balanço e sair
pedes-me um sonho para fazer de chão
mas eu desses não tenho
só dos de voar
e agarras a minha mão com a tua mão
e prendes-me a dizer que me estas a salvar.
de que? de viver o perigo? de que? de rasgar o peito com o que?
de morrer mas de que paixão
de que? se o que mata mais e não ver
o que a noite esconde e não ter
nem sentir o vento ardente a soprar o coração.
prendes o mundo dentro das mãos fechadas
e o que cabe e pouco mas e tudo que tens
esqueces que as vezes quando falha o chão
o salto e sem rede e tens de abrir as mãos.
pedes-me um sonho para juntar os pedaços
mas nem tudo que parte se volta a colar
e agarras a minha a mão com a tua mão
e prendes-me e dizes-me para te salvar.
de que? de viver o perigo? de que? de rasgar o peito com o que?
de morrer mas de que paixão
de que? se o que mata mais e não ver
o que a noite esconde e não ter
nem sentir o vento ardente a soprar o coração "

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